sábado, 10 de dezembro de 2011


Olá amigos, vou falar um pouco sobre uma das escritoras que gosto, falarei sobre a majestosa Clarice Lispector, far-lhe-ei uma pequena homenagem!
"Clarice Lispector" morreu dia 9 de Dezembro de 1977, no Rio de Janeiro, um dia antes do seu 57° aniversário.


"Eu escrevo sem esperança de que o
que eu escrevo altere qualquer coisa.
Não altera em nada... Porque no fundo
a gente não está querendo alterar as coisas.
A gente está querendo desabrochar de um
modo ou de outro..."
Clarice Lispector.


BREVE BIOGRAFIA

Clarice Lispector nasceu em Tchetchenillk - Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1925. Os Lispector emigraram da Rússia para o Brasil no ano seguinte, tendo parado na Ucrânia somente para ter a filha Clarice, que nunca mais voltaria à pequena aldeia em que nascera. Fixaram-se em Recife, onde a escritora passou a infância. Órfã de mãe aos 12 anos mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Começou a escrever contos logo que foi alfabetizada. Entre muitas leituras, ingressou no curso de direito, formou-se e começou a colaborar em jornais cariocas. Casou-se com um colega de faculdade em 1943. No ano seguinte publicava sua primeira obra: Perto do coração selvagem, iniciado cerca de dois anos antes. A moça de 19 anos assistiu à perplexidade nos leitores e na crítica e a repercussão de um estilo "muito diferente" para a época. Seguindo o marido, diplomata de carreira, viveu fora do Brasil por quinze anos, onde se dedicava exclusivamente a escrever. Separada do marido e de volta ao Brasil, passou a morar no Rio de Janeiro. Em novembro de 1977 soube que sofria de câncer generalizado. No mês seguinte, na véspera de seu aniversário, morria em plena atividade literária e gozando do prestígio de ser uma das mais importantes vozes da literatura brasileira. 

OBRAS:
Perto do coração selvagem - romance - 1944
 O Lustre - romance - 1944
 A cidade sitiada - romance - 1949
 Alguns Contos - 1952
 Laços de família - contos - 1960
 A maçã no escuro - romance - 1961
 A legião estrangeira - contos e crônicas - 1964
 A paixão segundo GH - romance - 1964
 Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres - romance - 1969
 Felicidade clandestina - contos - 1971
 A imitação da rosa - contos - 1973
 Água viva - ficção - 1973
 A via-crucis do corpo - contos - 1974
 Onde estivestes de noite - contos - 1974
 De corpo inteiro - entrevistas - 1975
 Visão do esplendor - crônicas - 1975
 A hora da estrela - romance - 1977
 Para não esquecer - crônicas - 1978
 Um sopro de vida - 'pulsações' - 1978
 A bela e a fera - contos - 1979
 A descoberta do mundo - crônicas - 1984
 
LIVROS INFANTIS:

 O mistério do coelhinho pensante, 1967
 A mulher que matou os peixes, 1969
 A vida íntima de Laura, 1974
 Quase de verdade, 1978
 Como nasceram as estrelas, 1984
 
POEMAS:
A PERFEIÇÃO -  
A LUCIDEZ PERIGOSA - 
QUERO ESCREVER O BORRÃO VERMELHO DE SANGUE
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E hoje, nossa querídissima escritora ganha uma série de homenagens pelo Brasil neste sábado, 10. Se estivesse viva, Clarice Lispector completaria 91 anos de idade. Nascida na Ucrânia e criada no Recife, Clarice Lispector é um símbolo da literatura. Por este motivo, a editora Rocco nomeou este sábado, 10 de dezembro, como O Dia de Clarice Lispector. A estrela dos livros vai ganhar homenagens nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Belém, Recife, entre outras.  "A ideia não é exatamente inédita, mas queríamos ter um dia em que Clarice fosse lembrada", contou em entrevista o editor Paulo Rocco. Segundo informações da editora, para os fãs de Clarice Lispector é bom saber que vem por aí mais um título da coleção "Clarice na Cabeceira". O livro deve ser lançado em 2012. Seguindo com a programação de homenagens a Clarice Lispector pelo Brasil, em São Paulo o jornalista José Castello fala sobre seu recém-lançado "Clarice na Cabeceira - Romances", na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. No Rio de Janeiro, haverá uma conferência de José Miguel Wisnik, no Instituto Moreira Salles. Em Porto Alegre, Cíntia Moscovich e Cátia Simenon conversam sobre Os Tempos Sem Tempo de Clarice na Palavraria Livros e Cafés. E em Belo Horizonte, na Livraria Mineiriana, Aparecida Nunes falará sobre o trabalho jornalístico de Clarice Lispector. Via Facebook, a editora Rocco tem um perfil interativo que vai contar com homenagens de fãs de todos os cantos do Brasil.

 Clarice Lispector, ou Haia Pinkhasovna Lispector, nasceu em Tchetchelnik, no dia 10 de  dezembro dezembro de 1920. A escritora, naturalizada brasileira, nos deixou em 9 de dezembro de 1977.   
Veja a notícia completa no site: http://www.ospaparazzi.com.br/celebridades/clarice-lispector-ganha-homenagens-por-todo-brasil-6501.html


Encontrei uma entrevista de Clarice Lispector no ano em que morreu (1977) pela TV CULTURA, muito interessante, vale à pena conferir...


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domingo, 4 de dezembro de 2011

Olá amigos, estou passando aqui para compartilhar com vocês, meus queridos seguidores, amigos e visitantes, 4 poesias que li nesta semana, que me encantou deslumbrantemente a tão profundas e intensas palavras, postarei junto a imagens para ilustrá-las. Poesias de Almeida Garret, Ary Barroso e Álvares de Azevedo. Espero que gostem, e sintam algo diferente como senti quando estas tocaram minha alma...

QUANDO EU SONHAVA

Quando eu sonhava, era assim
Que nos meus sonhos a via;
E era assim que me fugia,
...
Apenas eu despertava,
Essa imagem fugidia
Que nunca pude alcançar.
Agora, que estou desperto,
Agora a vejo fixar...
Para quê? - Quando era vaga,
Uma ideia, um pensamento,
Um raio de estrela incerto
No imenso firmamento,
Uma quimera, um vão sonho,
Eu sonhava - mas vivia:
Prazer não sabia o que era,
Mas dor, não na conhecia ...

Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas
'
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GOZO E DOR
Se estou contente, querida,
... Com esta imensa ternura
De que me enche o teu amor?
– Não. Ai não; falta-me a vida;
Sucumbe-me a alma à ventura:
O excesso do gozo é dor.
Dói-me alma, sim; e a tristeza
Vaga, inerte e sem motivo,
No coração me poisou.
Absorto em tua beleza,
Não sei se morro ou se vivo,
Porque a vida me parou.

É que não há ser bastante
Para este gozar sem fim
Que me inunda o coração.
Tremo dele, e delirante
Sinto que se exaure em mim
Ou a vida – ou a razão.

Folhas Caídas, Almeida Garret.
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POR CASA DESSA CABLOCA



À tarde
Quando de volta da serra
Com os pés sujinhos de terra
... Vem a cabocla passar
As flores vão pra beira do caminho
Pra ver aquele jeitinho
Que ela tem de caminhar
E quando ela na rede adormece
E o seu seio moreno esquece
De na camisa ocultar
As rolas
As rolas
Também morenas
Cobrem-lhe o colo de penas
Pra ele se agasalhar
Na noite
Dos seus cabelos,
Os grampos são feitos de pirilampos
Que às estrelas querem chegar
E as águas dos rios
Que vão passando
Fitam seus olhos pensando
Que já chegaram ao mar
Com ela dorme toda a natureza
Emudece a correnteza
Fica o céu todo apagado
Somente com o nome dela na boca
Pensando nesta cabocla
Fica um caboclo acordado...

(Samba,1935) - Ary Barroso
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SONETO
Pálida, à luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
... Entre as nuvens do amor ela dormia!

Era a virgem do mar! Na escuma fria
Pela maré das águas embalada...
- Era um anjo entre nuvens d'alvorada,
Que em sonhos se banhava e se esquecia!

Era mais bela! o seio palpitando...
Negros olhos, as pálpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando...

Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!

(Álvares de Azevedo)
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Olá queridos amigos, postarei agora duas poesias lindíssimas de nosso ilustríssimo e antológico Vinícius de Moraes, declamado por ele mesmo, por nossos gloriosos e digníssimos, Tom Jobim e Maria Bethânia.

Soneto de Fidelidade

Vinicius de Moraes



De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

 Soneto de Separação



Vinícius de Moraes

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
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terça-feira, 8 de novembro de 2011

LITERATUAR

Olá queridíssimos amigos visitantes e seguidores, venho para lhes apresentar o meu novo grupo teatral LITERATUAR, composto por:


Andreia Martins Viana

Djalma da Cunha Pessata

Leila Fontes de Souza

Noêmia Maria de Fontes Silva

Fernanda da Silva Ferreira

Ariana Caldas Lima

Renner Parente da Silva Junior


Todos nós somos estudantes da FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN do curso de LETRAS, nosso tema central é a literatura, daí o nome LITERATUAR.


Mais especificações:
  • Problema
Por que tantas pessoas encontram dificuldades para interpretar um texto literário?

  • Justificativa
O projeto é resultado do interesse do grupo por literatura e teatro, havendo também a preocupação em tentar minimizar a questão levantada no item anterior.
  • Hipóteses
Muitas pessoas não conhecem a vida e o estilo de cada escritor. Além disso, há um certo desconhecimento de recursos linguísticos utilizados pelos escritores.

  • Objetivos
Levar ao público de uma forma agradável informações sobre a vida, a obra e o estilo de grandes autores da Língua Portuguesa, estimulando não só o gosto pela literatura como também pelo teatro.
Abordar recursos linguísticos e fatos contextuais que tornem mais fácil a compreensão de certos textos literários.
  • Atividades
Produção de um vídeo sobre a vida e a obra de um grande escritor da Língua Portuguesa. O vídeo será conduzido por um apresentador.
Interpretação teatral de textos ou fragmentos de textos do escritor abordado. As interpretações acontecerão em determinados momentos em que o vídeo se referir a temas comuns na obra do autor. Nesses momentos, o vídeo será pausado para que a teatralização aconteça.


Em breve serão postadas fotos do grupo, as peças serão agendadas a partir do ano de 2012.

domingo, 6 de novembro de 2011

Olá amigos, venho aqui deixar uma bela poesia e um video de nossa gloriosa Maria Bethânia, onde ela declama a poema " O Doce mistério da vida " de Fernando Pessoa, este video me emocionou muito, espero que gostem!

O Doce Mistério da vida


Poema do Menino Jesus
Composição: Fernando Pessoa

Num meio-dia de fim de primavera eu tive um sonho como
uma fotografia: eu vi Jesus Cristo descer à Terra.
Ele veio pela encosta de um monte, mas era outra vez
menino, a correr e a rolar-se pela erva
A arrancar flores para deitar fora, e a rir de modo a
ouvir-se de longe.
Ele tinha fugido do céu. Era nosso demais pra
fingir-se de Segunda pessoa da Trindade.
Um dia que DEUS estava dormindo e o Espírito Santo
andava a voar, Ele foi até a caixa dos milagres e
roubou três.
Com o primeiro Ele fez com que ninguém soubesse que
Ele tinha fugido; com o segundo Ele se criou
eternamente humano e menino; e com o terceiro Ele
criou um Cristo eternamente na cruz e deixou-o pregado
na cruz que há no céu e serve de modelo às outras.
Depois Ele fugiu para o Sol e desceu pelo primeiro
raio que apanhou.
Hoje Ele vive na minha aldeia, comigo. É uma criança
bonita, de riso natural.
Limpa o nariz com o braço direito, chapinha nas poças
d'água, colhe as flores, gosta delas, esquece.
Atira pedras aos burros, colhe as frutas nos pomares,
e foge a chorar e a gritar dos cães.
Só porque sabe que elas não gostam, e toda gente acha
graça, Ele corre atrás das raparigas que levam as
bilhas na cabeça e levanta-lhes a saia.
A mim, Ele me ensinou tudo. Ele me ensinou a olhar
para as coisas. Ele me aponta todas as cores que há
nas flores e me mostra como as pedras são engraçadas
quando a gente as tem na mão e olha devagar para
elas.
Damo-nos tão bem um com o outro na companhia de tudo
que nunca pensamos um no outro. Vivemos juntos os dois
com um acordo íntimo, como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer nós brincamos as cinco pedrinhas no
degrau da porta de casa. Graves, como convém a um DEUS
e a um poeta. Como se cada pedra fosse todo o Universo
e fosse por isso um perigo muito grande deixá-la cair
no chão.
Depois eu lhe conto histórias das coisas só dos
homens. E Ele sorri, porque tudo é incrível. Ele ri
dos reis e dos que não são reis. E tem pena de ouvir
falar das guerras e dos comércios.
Depois Ele adormece e eu o levo no colo para dentro da
minha casa, deito-o na minha cama, despindo-o
lentamente, como seguindo um ritual todo humano e todo
materno até Ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma. Às vezes Ele acorda de
noite, brinca com meus sonhos. Vira uns de pena pro ar,
põe uns por cima dos outros, e bate palmas, sozinho,
sorrindo para os meus sonhos.
Quando eu morrer, Filhinho, seja eu a criança, o mais
pequeno, pega-me Tu ao colo, leva-me para dentro a Tua
casa. Deita-me na tua cama. Despe o meu ser, cansado e
humano. Conta-me histórias caso eu acorde para eu
tornar a adormecer, e dá-me sonhos Teus para eu
brincar.

 

sábado, 24 de setembro de 2011

Minha poesia, meu trabalho, minha vida, meu orgulho ♥

Olá caros amigos, vim aqui para mais uma vez agradecer á vocês pelo apoio e por acreditar nos meus sonhos, quero agradecer também todos os seguidores deste blog, significa muito para mim. Deixarei então uma das minhas favoritas poesias que escrevi, espero que gostem. Obrigada, obrigada e obrigada!

Manhã chuvosa

 
Escuto o gotejar de cada gota desta manhã chuvosa
Sinto em minha pele a brisa fria que sopra pela minha janela
Vejo somente um ensaio poético inspirado nas nuvens a chorar sobre nossas casas
Nesta manha quero relembrar toda a minha infância
Minhas lembranças varrem as correntezas
Toda a emoção traz uma dor inexplicável
Afogarei todas as minhas mágoas
E jogá-las-ei ao esquecimento tudo que me leve à dor
O meu espírito se expandirá junto com as águas
E nada que me faça mal ficará aqui
Só quero me lembrar de meu amor
Em cada manhã chuvosa ou ensolarada
Em cada beijo
Em cada abraço
Em cada gotícula que cai lá fora
Em cada expressão de carinho ou até mesmo de medo
Em cada olhar de ternura
Ou em cada erro
Em cada desejo que percorre meu corpo
Em cada noite estrelada
Olho para aquele céu imenso
Logo me lembro de você
Deliro em cada beijo relutante
Em cada suspiro
Em tua respiração ofegante
Em nossa confiança um pelo outro
Na evidência gritante
Nas noites que estou sozinha
Apenas com um livro na mão
E ao som de uma musica agradável
Ou até mesmo ao olhar para lua e sentir a noite silenciosa e fria
Meu carinho é enorme por você em todos os sentidos
E em todos os momentos
Nas nuvens brancas
Quando elas somem na imensa escuridão da noite
Meu poema irá com o vento em mentes árduas
E só ficará você
O que amo e mais prazeroso pensar
Só você
E nada mais...

Andreia Martins.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A inocência de uma rosa

Olá querídissimos amigos, depois da grande espera, agora sim a capa está pronta:
2° Livro de poesias.


SINOPSE: 


A inocência de uma rosa

“Eu estava bem...
Disponho-me aqui á escrever versos em linhas entrelaçadas rascunhadas em tortas palavras;
Versos que descrevia o que estava sentindo naquele momento;
Versos com formas de estrelas;
Versos amigos que irão abraçar o mundo;
Versos que tem a cor dos meus segredos;
Versos que às vezes só querem chorar e às vezes sorrir;
Versos que me entregam;
Versos que jamais me deixaria mentir."


Andreia Martins.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Lithium - Evanescence


Saudações Amigos...
Não poderia deixar de postar este video, pois essa música marcou diversos momentos da minha vida onde chorei e sorri ouvindo-a.
Definitivamente é a minha preferida do Evanescence ♥

Lithium

Lithium - don't want to lock me up inside
Lithium - don't want to forget how it feels without
Lithium - I want to stay in love with my sorrow
Oh but God I want to let it go

Come to bed, don't make me sleep alone
Couldn't hide the emptiness you let it show
Never wanted it to be so cold
Just didn't drink enough to say you love me

I can't hold on to me
Wonder what's wrong with me

Lithium - don't want to lock me up inside
Lithium - don't want to forget how it feels without
Lithium - I want to stay in love with my sorrow

Don't want to let it lay me down this time
Drown my will to fly
Here in the darkness I know myself
Can't break free until I let it go, let me go

Darling, I forgive you after all
Anything is better than to be alone
And in the end I guess I had to fall
Always find my place among the ashes

I can't hold on to me
Wonder what's wrong with me

Lithium - don't want to lock me up inside
Lithium - don't want forget how it feels without
Lithium - stay in love you
Oh I'm gonna let it go.
Tradução

Lítio

Lítio - não quero me trancar por dentro
Lítio - não quero esquecer como é sentir saudades
Lítio - quero permanecer apaixonado pela minha tristeza
Oh, meu Deus, eu quero deixá-lo ir

Venha para a cama, não me faça dormir sozinha
Não poderia esconder o vazio que você deixou à mostra
Nunca quis que fosse tão frio
Apenas não bebeu o suficiente, para dizer que me ama

Não consigo me segurar,
Pergunto-me o que há de errado comigo?

Lítio - não quero me trancar por dentro
Lítio - não quero esquecer de como é sentir sem
Lítio - quero permanecer apaixonado pela minha tristeza

Não quero deixar isso me abater desta vez
Afogar minha vontade de voar
Aqui na escuridão eu me conheço
Não posso me libertar até que deixe ir, deixem-me ir

Querido, eu perdoo você depois de tudo
Qualquer coisa é melhor do que ficar sozinha
E no final eu acho que eu tinha que cair
Sempre encontro o meu lugar entre as cinzas

Não consigo me segurar
Pergunto-me o que há de errado comigo?

Lítio - não quero me trancar por dentro
Lítio - não quero esquecer de como é sentir sem
Lítio - ficar apaixonada por você
Oh, eu estou querendo deixar isso ir.

domingo, 27 de março de 2011

Meus grandes amigos e seguidores, venho aqui com o maior orgulho e muita emoção apresentar-lhes meu primeiro livro de poesias!          

O Reflexo da solidão



“ Este livro não é apenas a minha história em versos, tentei expressar o que senti em várias fases da minha vida que passei em silêncio. Todo esse conjunto é como uma delicada e impecável flor, que antes permanecia intacta, como se cada pétala fosse um momento, um sentimento, um choro ou um sorriso.

As vezes como  um dia ensolarado, ou como um inocente sereno de uma tarde-noite e as vezes como uma cruel tempestade onde a lua se escondia aos poucos tornando-se cada vez mais desfigurada.

Flor que sofreu várias modificações, pétalas caíram, perdeu sua cor e seu perfume ao passar do tempo, mas ela continua aqui dentro.” 

Andreia Martins.