segunda-feira, 23 de abril de 2012

O dia do livro.

No dia do livro, leia! 


Nesta segunda-feira (23) é comemorado o Dia Mundial do Livro. Dados divulgados pela pesquisa Retratos da Leitura no Brasil de 2012, encomendada pela Fundação Pró-Livro e pelo Ibope Inteligência, que estuda o comportamento do leitor brasileiro, revelou que 3 em cada 4 pessoas não frequentam bibliotecas.
Em comemoração à data, que foi criada em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810, a reportagem do G1 conversou com diversas personalidades da capital para perguntar quais livros elas estão lendo atualmente.
O governador Silval Barbosa contou que está lendo o livro As Brasas, do húngaro Sándor Márai, que ganhou de presente de um amigo este ano. O livro conta a história de dois grandes amigos inseparáveis na infância, mas que não se vêem há 41 anos. Um dia, no ano de 1899, um deles desaparece e algo muito grave acontece. No entanto, é esse o enigma que, já no fim da vida, eles vão decifrar.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos, disse ao G1 que decidiu fugir um pouco da literatura jurídica e optou em buscar pela evolução da espiritualidade. Ele contou que está lendo o livro espírita Colarium, de Diamantino Coelho Fernandes.
O presidente do Tribunal de Justiça do estado (TJMT), desembargador Rubens de Oliveira, também disse que optou por um livro não jurídico e está lendo HHhH – Operação Antropóide, do francês Laurent Binet. O livro retrata o ano de 1942, segunda guerra mundial, quando dois para-quedistas enviados de Londres pelo governo tchecoeslovaco no exílio são encarregados de assassinar o chefe dos Serviços Secretos nazistas e da Gestapo.
A reitora reeleita da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, está lendo o livro Linguagem e Pensamentos, de Vygotsky. Segundo a reitora, a literatura foi escolhida no momento para obter subsídios a um texto que está produzindo sobre o assunto.
Já o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva, escolheu o livro Anticâncer – Prevenir e vencer usando suas defesas naturais, do médico e neurocientista francês David Servan-Scheiber. O deputado destacou que optou pelo livro por ter sido vítima de câncer de tireóide, em 1999.
O secretário estadual de Comunicação (Secom-MT), Carlos Rayel, informou que está lendo o livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A obra aponta supostas irregularidades nas privatizações ocorridas durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Cláudio Stábile, está lendo Os caminhos de Mandela, de Richard Stengel. O livro narra o período de reconstrução democrática da África do Sul. A escolha pelo livro, segundo Stábile, é por considerar Mandela um ícone na liderança política.
O juiz federal Julier Sebastião da Silva está lendo o livro Adoro Problemas – Meio Século de História e Política Americanas Passados a Limpo, do escritor e documentarista norte-americano Michael Moore. O livro fala sobre o sistema de saúde e a indústria bélica dos Estados Unidos.

Mas para que serve um livro? Embora essa pergunta seja, aparentemente, descabida, nos últimos tempos até há motivos para que seja feita. Afinal, o objeto livro nunca esteve tão questionado quanto agora, no mesmo passo em que a ameaça do e-book se consolida cada vez mais. Não bastasse uma tendência lenta e crescente de falta de interesse pelo objeto e seus possíveis conhecimentos.
A Unesco, a partir de 1996, instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro. Uma homenagem a Miguel de Cervantes, o escritor espanhol que eternizou sua obra no personagem de Dom Quixote. Livros como esse, e muitos outros, permanecem e sobrevivem aos tempos, ainda que sejam seus personagens e não propriamente seu texto original.
Assim, aproveitando a comemoração universal, proponho que no dia do livro, todos comecem a ler um título. E dou minha sugestão — alguns clássicos, outros nem tanto, mas que se sobressaem pela qualidade e, até, atualidade do tema que abordam. Mas, principalmente, são livros escolhidos pela linguagem acessível, pelas história interessantes e pela capacidade de emocionar o leitor, ainda que seja um iniciante.


  •  Dez indicações de livros deliciosos para contemplar dos experientes ao mais novato dos leitores
Cem Anos de Solidão
O colombiano Gabriel Garcia Marquez ambienta a saga de uma família numa cidade fictícia do interior da Colômbia, retratando o melhor do realismo fantástico, numa mistura singular de drama, comédia e loucura.

Metamorfose
Kafka foi um dos maiores escritores da Europa e sua história, do personagem que um dia acorda transformado numa barata gigante, marcou a literatura mundial.

Crime e Castigo
Os russos foram os grandes “inventores” do romance, o estilo literário. Dostoiévki é um deles: uma prosa intensa, coloquial, com grandes personagens.

Madame Bovari
A emancipação feminina não seria a mesma se não fosse a obra de Fleubert. A história de uma mulher, devassa e infiel, na plenitude de sua essência.

O Sol também se levanta
A obra de Hemingway é poderosa e consistente. Mas esse, um de seus primeiros romances, tem o fascínio dos tempos em que Paris era uma festa, no começo do século XX.
A Leste do Eden
John Steibeck foi autor de uma obra imensa, com título politizados, românticos e até mágicos. Essa saga de uma família no oeste americano é um dos principais romances americanos.

A Guerra do Fim do Mundo
Uma das características de Mario Vargas Llossa é ser capaz de construir uma obra homogênea, marcada pela boa qualidade. Nesse livro, ele dá a sua versão, recheada de histórias e personagens, sobre a Guerra dos Canudos, ocorrida no nordeste brasileiro.

Dona Flor e Seus Dois Maridos
A obra de Jorge Amado apresenta três núcleos básicos: o ambiente das fazendas de cacau, em Ilhéus; o discurso político e as grandes personagens femininos. Dentre eles, o mais famoso é Gabriela, mas Dona Flor é o mais divertido e inventivo.

Não Diga Noite
Amoz Oz é um escritor israelense contemporâneo. Seu grande mérito é ser capaz de erigir personagens absolutamente reais, falíveis e intensos, em ambientes tão áridos como o deserto e os fronts de batalhas, sempre de maneira poética e inspirada.


Fonte: http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2012/04/no-dia-do-livro-personalidades-de-mt-revelam-livros-que-estao-lendo.html
http://revistaalfa.abril.com.br/estilo-de-vida/literatura/12756/

Ainda sobre LIVROS;

- Você se lembra do 1° livro que leu na vida?
Eu me lembro.

Um anjo no jardim - Lino Albergaria.

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